Anaforuana se apresenta como um selo para projetos litero-cinemáticos, neste espaço disseminados, que pretendem sobretudo conectar desde proto-literaturas até expressões que desejem – como apontou Guy Debord – desvelar o capital que se transformou em imagem.
Anaforuana toma emprestado o nome de uma forma de escritura que se desenvolveu em Cuba, desde a África, como meio de expressão mágico-artístico dentro de rituais negros naquela Ilha. Esse fenômeno é aqui justaposto à contemporaneidade super-moderna da metrópole latino-americana, onde a pixação desenfreada – com seus símbolos crípticos e verve iconoclasta – retoma a cidade como o lugar comum de experiência humana. Eis a razão para a escolha de um tipo gráfico, ou fonte (chamado “Adrenalina-SP”), que buscasse o alfabeto pixador no logotipo da Anaforuana.